23 de dezembro de 2009

BOAS FESTAS E FELIZ ANO NOVO

Aos colegas que participaram desse blog e dos demais, durante nosso curso, desejo um Feliz Natal, um Ano Novo de muita prosperidade, e grandes realizações. Votos tambem extensivos ao nosso professor e orientador nesse trabalho, pela ideia interessante, que conseguiu congregar todo o grupo.

O nosso trabalho conjunto, durante o curso, produziu resultados expressivos, na divulgação de temas interessantes e, principalmente, na consolidação de um meio importante de estudo virtual.

Espero reencontrar os colegas no proximo semestre, para vencermos mais uma etapa, ate alcançar nosso objetivo final.

Um abraço a todos,

Paulo R. M. Lima

8 de dezembro de 2009

SE A MODA PEGA...

08/12/2009 - 07h56
Chinesa aceita acordo para bater em marido só uma vez por semana

Uma chinesa da província de Chongqing assinou um acordo com o marido que permite que ela o agrida fisicamente no máximo uma vez por semana.

O acordo - assinado perante familiares e testemunhas - foi proposto pelo marido, um homem de 32 anos identificado apenas pelo sobrenome Zhang, porque, segundo ele, era frequentemente agredido pela mulher, Chen, quando discutiam.

Chen pratica kung fu desde a infância, e disse ao jornal Chongqing Evening News que "não consegue conter suas mãos" durante uma briga.

Ela admitiu ainda que se arrepende cada vez que vê o marido com o olho roxo.

Pais
Zhang e Chen, que se casaram há seis meses, dizem que querem continuar juntos.

Ele contou que desde o namoro já havia sofrido com a agressividade de Chen.

Pelos termos do acordo, ela terá de passar três dias na casa dos pais se passar da cota semanal de agressões.

"Ela é muito obediente em relação aos pais, e os pais dela sempre me dão apoio e a culpam", disse Zhang ao jornal.

Postado por: Paulo R M Lima

3 de dezembro de 2009

CONGRESSO EM HONDURAS REJEITA RETORNO DE ZELAYA

03/12/2009 - 00h12
Do UOL Notícias*
Em São Paulo
Atualizado às 08h47

Os parlamentares hondurenhos decidiram na noite desta quarta-feira (2) que o presidente deposto, Manuel Zelaya, não deve retornar ao poder. A decisão ratifica as ações do Congresso durante o golpe de 28 de junho como um movimento "em defesa da democracia".

A proposta de restituição foi recusada por 111 deputados. Apenas 14 parlamentares votaram pelo retorno de Zelaya. Para ser restituído, Zelaya precisava dos votos de 65 dos 128 deputados do Congresso Nacional.


Por que Manuel Zelaya foi deposto?

Presidente desde 2006, Manuel Zelaya liderou um governo que se afastou gradualmente do Partido Liberal que o elegeu, aproximando-se de governos de esquerda da América Latina, como Cuba e Venezuela. Ao implementar medidas populares, como um drástico aumento do salário mínimo, foi alvo de críticas dos empresários locais e aos poucos perdeu respaldo do Congresso.

O ponto crítico veio com a proposta de reformar a Constituição, que Zelaya tentou encaminhar sem passar pelo poder legislativo, por meio de uma consulta popular que perguntava aos hondurenhos se eles aprovariam uma mudança constitucional.

Juízes hondurenhos declararam a iniciativa ilegal, apoiados por uma cláusula legal que proíbe a alteração de certos trechos da Constituição (entre eles a proibição da reeleição presidencial). O exército então anunciou que não daria apoio logístico para o referendo, e Zelaya ordenou que seus aliados organizassem a eleição sem apoio militar.

A Justiça entendeu que a ação era criminosa e ordenou a prisão do presidente. No dia em que aconteceria o referendo, militares entraram na casa presidencial, tiraram Zelaya da cama e colocaram-no em um avião ainda de pijamas. No mesmo domingo, uma falsa carta de renúncia foi apresentada e poder foi entregue ao próximo na linha sucessória: Roberto Micheletti (dir.), presidente do Congresso

Por que Zelaya depois se abrigou na embaixada brasileira?

Após ter sido deposto, Zelaya passou dois meses visitando governos em busca de apoio internacional. Em 21 de setembro, entrou escondido no país e foi para a embaixada brasileira em Honduras, que é considerada território brasileiro - com isso, Zelaya se protegia das ordens de prisão emitidas contra ele em Honduras.

A intenção do presidente deposto ao voltar para o país era aumentar a pressão por um acordo, e chegou a clamar por protestos entre seus apoiadores desde o prédio da representação diplomática do Brasil. Segundo o governo brasileiro, que classifica Zelaya como "hóspede" e não impõe data para sua saída, a embaixada não tinha conhecimento dos planos do presidente deposto e não colaborou com seu retorno.


Com a decisão, o Congresso rejeita o ponto 5 do Acordo Tegucigalpa/San José, firmado por representantes de Zelaya e do governo de fato, liderado por Roberto Micheletti. O presidente eleito no domingo passado, Porfirio Lobo, do Partido Nacional, assumirá o poder em Honduras no próximo dia 27 de janeiro.

O resultado deve-se, em grande medida, ao peso do conservador Partido Nacional, que controla 55 das 128 cadeiras do Parlamento hondurenho, e que venceu as eleições presidenciais do último final de semana com o candidato Porfírio "Pepe" Lobo.

"Nós nos manifestamos a favor da ratificação do decreto 141/2009, aprovado em 28 de junho", disse Rodolfo Irías, chefe da bancada nacionalista, em referência à medida que tirou Zelaya do poder. "Essa posição é unânime, e despida de qualquer oportunismo".

"Nossos votos não devem servir para piorar uma crise que tende a ser substituída pela estabilidade, nem servir a uma manobra populista", acrescentou Irías.

Segundo o bloco nacionalista, o golpe que depôs Zelaya e o tirou do país em 28 de junho, foi uma decisão "seguramente difícil e desagradável, mas necessária e inevitável para salvar o modelo democrático".

Irías explicou que a decisão é coerente, já que o Partido Nacional "manifestou publicamente seu rechaço total ao acordo Tegucigalpa-San José", referindo-se ao documento assinado em 30 de outubro entre Zelaya e o governo de fato.

Era justamente esse acordo que conferia ao Congresso a autoridade para decidir se o presidente deposto poderia retornar ao cargo.

Irías acrescentou em seu discurso que o próprio Zelaya "declarou que não está disposto a voltar a ocupar a chefia do Executivo".

Antes de começarem os discursos dos líderes de bancadas, pareceres dos órgãos judiciais hondurenhos lidos no Congresso consideraram a restituição de Zelaya "inviável".

Os mesmos relatórios advertiram que os parlamentares que tentarem restituir o presidente deposto estariam sujeitos às devidas "penalidades civis e administrativas".

Resultado é vergonhoso, diz Zelaya
"O povo hondurenho deve saber que a maioria dos deputados que ratificaram seu delito são cúmplices confessos, que estão de acordo com o sangue derramado por mártires", disse Zelaya - que permanece na embaixada brasileira em Tegucigalpa - por telefone à agência de notícias EFE. "O que vai acontecer agora? Continuo na embaixada do Brasil lutando pela condenação da ditadura e agora também contra a fraude eleitoral que aconteceu no domingo. As eleições não representam uma saída para o país", acrescentou.

Zelaya disse que o resultado da votação de hoje "é vergonhoso para a nação" e que "o mundo inteiro deve saber que a maioria dos deputados golpistas ratificou o golpe contra o presidente constitucional".

"Além disso, digo ao povo e à comunidade internacional que minha luta é pacífica e que continuo com meus princípios democráticos", acrescentou.

O presidente deposto afirmou que no Congresso Nacional "havia 24 deputados que desde o princípio rejeitaram o golpe", e que exigiam sua restituição ao poder, embora na votação de hoje apenas 14 dos 128 parlamentares manifestaram apoio a ele.

Em carta divulgada após a sessão, Zelaya disse que os hondurenhos "conheceram um a um os deputados e deputadas que traíram o Congresso e a democracia no dia 28 de junho (...) e violaram a Constituição".

A favor de Zelaya
Com cinco cadeiras, o partido Unificação Democrática (UD) declarou, no discurso de seu líder César Ham, que sua posição é pela restituição de Zelaya.

Ham perguntou ao Parlamento por que, se havia uma ordem de prisão contra Zelaya, o presidente acabou sendo tirado de casa por militares e enviado para fora do país.

Para o líder da UD, a democracia de Honduras está "na unidade de tratamento intensivo", dominada pela oligarquia há 28 anos, desde que o país retornou à ordem democrática.

Antecedentes
Zelaya foi deposto em 28 de junho por um golpe de Estado realizado com participação do Exército, do poder Judiciário e do próprio Parlamento. Desde então, o presidente deposto tentava, com apoio da comunidade internacional, retomar o cargo. Com esse objetivo, retornou ao país ilegalmente em setembro e recebeu abrigo na embaixada brasileira, apostando que sua presença no país pressionaria o governo golpista a negociar.

Apesar da pressão, o governo de Roberto Micheletti conseguiu manter o poder e manteve a realização das eleições de 29 de novembro, que elegeram "Pepe" Lobo para o cargo de presidente a partir de janeiro próximo.

Após as eleições, Estados Unidos lideraram um movimento pelo reconhecimento do novo presidente, como maneira de encerrar a polêmica e normalizar a situação em Honduras. Contudo, grande parte da comunidade internacional, incluindo Brasil, Argentina, Venezuela e a Organização dos Estados Americanos, se mantém firme na denúncia de que as votações ocorreram em uma situação de exceção.

Postado por: Paulo R. M. Lima

2 de dezembro de 2009

Eleiçoes em Honduras

02/12/2009 - 10h27
Amorim diz que Brasil vai esperar os próximos acontecimentos no caso Zelaya

Em Genebra
O chanceler Celso Amorim reiterou nesta quarta-feira, em Genebra, que o Brasil não reconhece as eleições realizadas em Honduras e que vai esperar os próximos acontecimentos no que diz respeito à situação do deposto presidente Manuel Zelaya.

"Nossa posição não mudou. Acreditamos que as eleições não tiveram legitimidade, isso é tudo", enfatizou Amorim, em declarações à margem da reunião ministerial da Organização Mundial do Comércio (OMC).

Amorim assinalou ainda que o Brasil vai esperar para ver o que acontece nos próximos dias, em particular em uma reunião que será realizada na Organização de Estados Americanos (OEA), e acrescentou que, no momento, nada vai ser feito em relação à situação de Zelaya.

"Para nós não é um problema. Ele mesmo vai querer encontrar uma solução em algum momento. Nós não vamos forçar nada", assinalou.

Amorim também se referiu à decisão da União Europeia (UE) de classificar de "passo significativo adiante" as eleições em Honduras, assegurando que "cada um é livre para pensar o que quiser".

Na véspera, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva também reafirmou que o Brasil não reconhecerá as eleições de Honduras nem conversará com o vencedor, Porfirio Lobo, ao deixar Estoril (Portugal) antes do encerramento da Cúpula Iberoamericana.

Indagado se o Brasil vai reconhecer Lobo como presidente de Honduras, Lula negou, assim como descartou a possibilidade de o governo brasileiro vir a conversar com o novo presidente eleito no domingo.

"Esse cidadão tem o direito de fazer as gestões que considerar necessárias. Se acontecer algo novo, vamos ver, vamos esperar. O problema agora é muito mais de Honduras do que do Brasil".

Sobre a advertência lançada na véspera pelo presidente da Costa Rica, Oscar Arias, contra a "dupla moral" de reconhecer as eleições iranianas e não reconhecer as hondurenhas, em uma clara alusão ao Brasil, Lula respondeu que "são duas coisas diferentes".

"O presidente do Irã participou nas eleições e obteve 62% dos votos, a Constituição não foi violada. É diferente de uma pessoa que deu um golpe repudiado por todos os países, pela OEA, que colocaram condições estabelecidas pelo próprio presidente da Costa Rica, que era a volta ao poder do presidente Zelaya".

"O golpista atuou cinicamente, convocou eleições para as quais não tinha direito. Não se pode fazer concessões a um golpista", enfatizou.

"É um assunto de bom senso, uma questão de princípios, não podemos compactuar com o vandalismo político na América Latina", enfatizou Lula.

Sobre o que acontecerá com Manuel Zelaya, refugiado na embaixada brasileira desde 27 de setembro, Lula expressou seu desejo de que Honduras "tome a decisão de permitir que Zelaya volte à normalidade".

"A melhor coisa seria Zelaya voltar para casa, mas é preciso ter garantias constitucionais, do governo, da OEA, e isso tem que acontecer rapidamente", acrescentou.

Postado por Paulo R. M. Lima