25 de outubro de 2009

Eleições no Uruguai transcorrem em clima de tranquilidade

As eleições presidenciais uruguaias seguem em clima de absoluta tranquilidade, apesar de os cidadãos estarem também decidindo se revogam ou não a anistia concedida a militares e policiais por violações aos direitos humanos durante a ditadura (1973 a 1985).
Um total de 2,563 milhões de uruguaios estão habilitados para votar em eleições com voto obrigatório.
A iniciativa de anulação da Lei de Caducidade é apresentada como reforma constitucional, depois que organizações sociais e de defesa dos direitos humanos reuniram as assinaturas necessárias, o equivalente a 10% do eleitorado.
A lei obriga os juízes a consultar o Poder Executivo sobre quais casos de violações dos direitos humanos podem ser julgados e quais não. Foi aprovada pelo Parlamento em dezembro de 1986 e ratificada em plebiscito em 1989.

Segundo as últimas pesquisas, o candidato da coalizão de partidos de esquerda Frante Ampla (FA), José "Pepe" Mojica, um ex-guerrilheiro de 74 anos famoso por seus hábitos simples, está na frente. De acordo com a consultora local Factum, a FA tem 45% das intenções, seguido do direitista Partido Nacional, com 38%. Pedro Bordaberry - filho do ex-ditador Juan Bordaberry, preso por violações dos direitos humanos e que aguarda julgamento -, do também direitista Partido Colorado, alcança 9%, e o Partido Independiente tem 1%.
A tendência é que haja segundo turno, mas não foi descartada a possibilidade de uma definição ainda neste domingo, a depender das deliberações de última hora dos eleitores contados como indecisos nas últimas pesquisas.

Fonte: www.g1.com.br

*Postado por Ethel Lustosa Lacrose e Priscila Matos Oliveira

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