A ideia é realizar manifestações em todo o continente americano contra o golpe, pela restituição da democracia e pela assembleia constituinte em Honduras. De acordo com Joaquim Pinheiro, membro do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), além do Brasil, já estão confirmadas ações na Argentina, México, Estados Unidos, El Salvador e Nicarágua. A expectativa, segundo ele, é que, até o final da tarde de hoje, mais países confirmem a participação na Jornada.
A intenção também é aproveitar a oportunidade da Jornada para articular delegações e comissões que irão para o Primeiro Encontro Internacional contra o Golpe e pela Assembleia Constituinte, que ocorrerá entre os dias 8 e 10 de outubro, em Tegucigalpa. Segundo Joaquim, a expectativa é que delegações de todo o continente participem desse encontro. Entretanto, ele afirma que isso dependerá mais da organização interna de Honduras do que da articulação externa. "Temos que avaliar a organização interna [do país] de abrigar o Encontro", comenta.
De acordo com a convocatória internacional, amanhã, serão realizadas ações em frente aos escritórios da Organização das Nações Unidas (ONU), das embaixadas e dos consulados dos Estados Unidos e das representações do Conselho Empresarial da América Latina em cada país.
Além disso, as organizações pretendem enviar cartas às organizações internacionais - como ONU, União Europeia, OEA (Organização dos Estados Americanos), CIDH (Comissão Interamericana de Direitos Humanos) e Tribunal Penal Internacional - pedindo que pressionem mais o governo de Micheletti pela restituição da democracia e do presidente legítimo de Honduras ao poder.
A ocasião, segundo a convocatória, também servirá para constituir comitês nacionais, estaduais, municipais e locais nos países em solidariedade com o povo hondurenho e contribuir com as campanhas de informação, de pressão política e de arrecadação de doações para as pessoas em resistência.
** Postado por Laissa Lopes e Luciana Lima
Nenhum comentário:
Postar um comentário