16 de agosto de 2009

Chávez diz que "espera" aprovação de entrada da Venezuela no Mercosul



Caracas, 16 ago (EFE).- O presidente venezuelano, Hugo Chávez, afirmou hoje que seu Governo estará "sempre à espera" da entrada plena da Venezuela no Mercado Comum do Sul (Mercosul), que não foi aprovada pelos Congresso do Brasil e do Paraguai em 2006.
O senador Romero Jucá (PMDB - RR), em visita à Venezuela, afirmou que "em dois ou três meses" o Congresso aprovará a entrada definitiva da Venezuela no bloco.
"Nós estaremos sempre à espera de que não só no Brasil, mas também o Paraguai, aprove a incorporação da Venezuela ao Mercosul", disse Chávez.
Enquanto a adesão definitiva ao bloco não for aprovada, o Governo venezuelano "não freará" seu trabalho para avançar na integração com os países-membros do Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai), disse o governante, em seu programa de rádio e televisão de domingo "Alô Presidente".
"Cada coisa tem seu tempo. Enquanto os Congressos do Brasil e do Paraguai decidem, nós avançamos na integração humana, amorosa, espiritual, geográfica, econômica e política", afirmou Chávez.
Jucá, convidado especial no programa presidencial junto com o governador de Roraima, José de Anchieta, afirmou que o Governo do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, "trabalha firmemente para que o Congresso aprove a entrada da Venezuela no Mercosul este ano".
"Acho que dentro de dois ou três meses aprovaremos a entrada por maioria", afirmou Jucá.
Chávez deu como exemplo da política integracionista de seu Governo, independentemente da incorporação ao Mercosul, o impulso à cooperação entre os estados fronteiriços de Bolívar, na Venezuela, e o de Roraima.
A integração entre as duas regiões "é um passo estratégico vital para a união entre a Venezuela e o Brasil e, por isso, é tão importante a visita do governador José de Anchieta" à Venezuela, disse.
Chávez falou ainda dos planos de "lançar cabos de fibra óptica" do estado de Bolívar "a Boa Vista, para serviços de internet".
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Num mundo em que os interesses econômicos e políticos se sobrepõem ao ideal de democracia e liberdade de expressão, pilares da atual Sociedade Internacional, as coisas não podem dar muito certo mesmo. A união de países através da criação de blocos econômicos, como o Mercosul, é de fundamental importância para fortalecer a economia, inclusive do nosso país, mas será que não devemos questionar qual o limite entre a importância desses interesses e se unir-se a um país onde um louco governa e tolhe direitos fundamentais da população não seria compactuar com tal forma de governo?
*Postado por Ethel Lacrose

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