13 de agosto de 2009

Otan e Rússia concordam em fortalecer relações apesar de diferenças





A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e a Rússia fecharam um acordo hoje para fortalecer suas relações sobre assuntos estratégicos comuns, apesar das diferenças que as separam, como o caso da Geórgia.
Moscou e a Otan suspenderam suas relações em agosto do ano passado, após a guerra entre a Rússia e a Geórgia pelo controle da Ossétia do Sul e o reconhecimento por parte de Moscou da independência desta e da região separatista da Abkházia.
O novo secretário-geral da Otan, o dinamarquês Anders Fogh Rasmussen, se reuniu hoje pela primeira vez com o embaixador russo na organização, Dmitri Rogozin, depois que assumiu o cargo no dia 1º.
Rasmussen e Rogozin se mostraram de acordo em continuar o reatamento dos contatos de alto nível e levar adiante a relação bilateral.
Na reunião, houve algumas propostas concretas para aumentar a cooperação no Afeganistão e compartilhar informações durante a elaboração do novo conceito estratégico aliado.
Ambas as partes insistiram que o conselho Otan-Rússia "seja um fórum mais ativo" e que reflita sobre as questões do dia a dia, acrescentou Carmen.
Além do Afeganistão, a pirataria, a proliferação de armas nucleares, o terrorismo e o narcotráfico são alguns dos assuntos sobre os quais a Otan e Moscou podem ampliar sua cooperação.
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Nada mais coerente do que de o estreitamento positivo das relações entre a OTAN e a Rússia, país que já foi uma das grandes potências mundiais.
Desententimentos criados desde a Segunda Guerra Mundial ainda perduram por muitos anos, no entanto o conceito da atual sociedade Internacional vai de encontro a multiplicação de conflitos.
Acredito que conflitos são inerentes a nossa sociedade mundial em razão da diversidade de ideologias, sejam elas políticas, culturais ou religiosas, contudo conflitos não devem ser propagados e, sempre que possível, é importante ações conciliadoras que buscam o união de ideais opostos numa soma progressiva de benefícios aos países e, consequentemente, ao povo que lá habita.
*Postado por Luciana Lima

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