3 de setembro de 2009

Greenpeace divulga arte em campo de arroz para protestar contra transgênicos

O Greenpeace divulgou nesta quarta-feira (2) fotos de um campo de arroz na Tailândia cultivado de forma orgânica por voluntários e agricultores locais. A divulgação das fotos tem como objetivo chamar a atenção dos governos asiáticos para as "ameaças da engenharia genética e da mudança climática". O campo ocupa uma área de 16 mil metros quadrados, na qual foi feito um desenho de camponeses colhendo o arroz. Segundo a entidade, a "Rice Art" ("arte de arroz", em português) foi criada nas planícies centrais da Tailândia, "reconhecida como uma das regiões mais férteis do Sudeste Asiático para a produção de arroz". O desenho foi feito usando duas variedades de arroz orgânico de cores diferentes.





A proposta do Greenpeace para a agricultura do Sudeste Asiático é que os governos proíbam sementes transgênicas, principalmente as do arroz. A região produziu cerca de 25% do arroz no mundo em 2008, segundo estimativa da entidade.Para a ONG (organização não-governamental), as corporações que detêm as patentes das sementes transgênicas estimulam a monocultura, o que poderia potencializar os efeitos do aquecimento global na região, colocando em risco o cultivo tradicional do cereal na Tailândia, na Indonésia e nas Filipinas.

mais fotos: http://noticias.uol.com.br/album/090902greenpeace_album.jhtm

Postado por: Geraldo Lavigne de Lemos

3 comentários:

  1. Parabéns pela apresentação visual do blog. Abraço.

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  2. Adorei a matéria! Precisamos ter mais consciência com a preservação do meio ambiente. Abraços Betha

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  3. Essas intervenções mundiais de organizações internacionais são muito interessantes. Num mundo de textos, a imagem ganha sobreposição frente à celeridade do dia a dia das pessoas. Assim, através da fotografia, o Greenpeace consegue alcançar os indivíduos que passam rapidamente pela internet, tornando capaz transmitir a mensagem de preservação e combate aos trangênicos.

    Interessante notar a apoio voluntário dos agricultores, e o empenho despendido desde o plantio até o crescimento, para que enfim fosse realziada a fotografia. Há uma preparação e acompanhamento, tanto da organização internacional quanto dos agricultores, o que torna evidente a seriedade do ato.

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