22 de setembro de 2009

Um caso para estudo!

Vamos la galera, tentar exercitar nossos conhecimentos na aprendizagem virtual.

Túlio Cadeadez tornou-se mais um desses personagens polêmicos do cenário internacional. Atualmente, acumula as funções de chefe de governo e de Estado, na Cafajestia, um território hoje autônomo, situado la pelas bandas de onde o vento faz a curva, desmembrado da antiga Capadocia, após uma violenta revolta militar e popular, que culminou com a separação de territórios e declaração de independência da nova Cafajestia, sob comando de Túlio Cadeadez. O movimento libertario, teve origem em continuados conflitos entre cafastes e capadocios, que não se entendiam, face divergências “doutrinarias e políticas”, costumes e tradições, obviamente concorrentes.
A gota d’agua para eclosão do movimento, aconteceu após a descoberta no pré-sal da costa situada em território reclamado pelos cafajestes, de uma nova substancia: a “boaconha”, uma nova droga genérica alternativa, ainda não proibida no mercado internacional, por falta de estudos científicos para classifica-la corretamente.
Empresários de multinacionais, interessados na exploração do pré-sal cafajestiano, associaram-se ao grupo político-militar comandado por Túlio Cadeadez e, promoveram a revolta que culminou com a declaração de independência do novo Pais.
Diversos outros paises, principalmente os de nomes também pouco ortodoxos, como a Ossetia, a Bósnia, o Kurdistão, o Kosovo, o Butão, a Chechenia e outros, apressaram-se em reconhecer o novo Pais e seu governo, sob comando de Túlio Cadeadez.
Entretanto, o Brasil e vários outros paises da comunidade internacional, por razões burocráticas ainda não superadas, continuam na condição de observadores, relutando em reconhecer a Cafajestia e autorizar a instalação de embaixadas e recepção de missões diplomáticas oficiais, em seus respectivos territórios.
Por seu turno, Túlio Cadeadez, um individuo excêntrico e dado a comportamentos extravagantes, é um adepto fervoroso do futebol e, no Brasil, escolheu o Fluminense como time de devoção, cujas cores, são similares às da nova bandeira nacional adotada na recém criada Cafajestia.
Torcedor que se tornou fanático, tem empreendido varias viagens ao Brasil, para assistir ao que imagina ser futebol, atualmente praticado pelo Fluminense. Nessas viagens, tem optado pela condição de incógnito, sempre acompanhado de alguns ministros e ate familiares, todos usando disfarces para dificultar suas identificações.
No ultimo final de semana, em mais uma dessas viagens clandestinas, esteve no estádio do Maracanã e acompanhou mais uma fragorosa derrota do seu time de coração. Após o jogo (se é que assim se pode classificar), resolveu afogar as magoas para distrair as idéias, na famosa boate “Creu Creu”, acompanhado de sua comitiva e mais algumas “primas”, que conheceu no Rio de Janeiro, apresentadas por um diligente porteiro do hotel, onde se hospedaram incógnitos.
La pelas tantas da madrugada, após uma farra etilicamente regada e acompanhada de muitas doses da famosa e legitima “boaconha” extraída do pré-sal da Cafajestia e, distribuída livremente aos presentes na “Creu Creu”, aconteceu um tumulto generalizado, envolvendo membros da comitiva de Túlio Cadeadez.
Uma patrulha da “Tropa de Elite”, que retornava das filmagens de mais um episodio da trilogia: “Tropa de Elite I, II e III”, passando pelo local, invadiu as dependências da boate “Creu Creu”, e mandou ver um “tratamento de choque” na galera, conduzindo para a primeira delegacia do Bairro, os mais exaltados, dentre eles, Túlio Cadeadez e sua comitiva.
A essa altura, já tendo recebido um tratamento heterodoxo e “nada diplomatico”, Túlio Cadeadez, resolveu apelar para o que qualquer político brasileiro de boa cepa, faria nestas circunstancias: ainda sob os efeitos telúricos da “boaconha” e das doses de sabe-se la o que ingeriu na boate, aplicou uma inevitável “carteirada” nas autoridades policiais de plantão, identificando-se e aos membros de sua comitiva, exigindo respeito a “imunidades” que seriam aplicáveis à sua pessoa e de sua comitiva, na condição de chefe de Estado e Ministros. Exigiu ainda, a presença de representantes do governo brasileiro, para formular desculpas pelo episodio e, liberação dos prejuízos ocasionados no tumulto da boate.

Diante o episodio, e face às normas do D.I., aprendidas no atual credito, quais providencias deveriam adotar as autoridades policiais e o governo brasileiro ?

Postado por: Paulo R. M. Lima

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